Descripción:
Manuel Serrano, um dos mais prestigiados investigadores
em plasticidade celular, diz que as nossas células «não
estão programadas para envelhecer», que argumentar
o contrário é como dizer que os nossos carros estão programados
para se avariarem. Não é este o caso. Os carros obviamente
avariam, tal como qualquer ser vivo envelhece, mas ambos os
eventos não obedecem a padrões pré-determinados. A evolução
não tem no seu ADN que o ser humano envelheça; não procura
fazê-lo, não é o seu propósito. Pelo contrário: a seleção natural
não seleciona genes para atingir o seu fim na senescência, mas
procura a adaptação para sobreviver. Isto, por mais paradoxal
que possa parecer, não significa que não acrescentemos anos
e rugas. Porquê? E como é que isto pode ser invertido?
É aqui que entram uma série de projetos de investigação
verdadeiramente pioneiros. Por exemplo, aqueles que, em vez
de reprogramar células (introduzindo uma configuração juvenil
artificial do seu ADN), seguem o caminho da utilização de drogas
inovadoras e compostos químicos naturais. Emocionante, não
é? Este é o nosso tema de capa: um estudo do quanto se está
a conseguir hoje em dia para pôr fim ao envelhecimento.
E este não é certamente o único tópico que
vai captar o seu interesse. Quais os enigmas
escondidos na mais valiosa obra de pintura
portuguesa de sempre, os célebres painéis de
São Vicente, atribuidos a Nuno Gonçalves? O
que sabemos sobre a morte de Mozart para
além da lenda? Os asteróides são um perigo
real? A sociedade cria a sua criminalidade?
Certamente que irá gostar da sua revista.