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¡Aborrece-te! Serás mais criativo | Super Interessante nº 298 de Fevereiro de 2023

4,99 

Na verdade, o tema da capa (Aborrece-te! Serás mais criativo), põe-me de bom humor. Quase parece um elogio confiante de que esta vida pesada pela inércia, que por vezes levamos no século XXI, pode ajudar-nos quando se trata de apresentar boas ideias, pode ativar certas áreas do cérebro que de outra forma estariam no «lado oculto da lua». Apenas uma nuance: há que diferenciar entre ser um abúlico, um chato, e ser alguém que se aborrece. E é aí que volto a sorrir: imaginando de que lado estou ou de que lado os outros me vêem. Para dar apenas um exemplo: os psicólogos Sandi Mann e Rebekah Cadman da University of Central Lancashire, no Reino Unido, pediram a parte dos participantes no seu estudo, que copiassem números de uma lista telefónica antes de lhes pedir que pensassem em todas as utilizações possíveis para um copo de plástico. Aqueles a quem anteriormente foi dada esta tediosa tarefa acabaram sendo mais criativos. O estado de tédio estimula-nos a explorar a nossa criatividade, porque o cérebro está a indicar que a situação atual é deficiente e que é preciso motivar-se para avançar. Então o cérebro, quando se aborrece, salta como uma lebre e obriga-nos a fazer coisas de formas inabituais para fugir daquela zona plana. Como sempre, este não é o único artigo na sua revista que o estimulará: o que pensaria se eu lhe dissesse que o calor “derrete” certos tipos de cancros? E como responderíamos à legalização da canábis terapêutica ou se teremos um oceano saudável e bem cuidado até 2030, como reclama a ONU? Tenho a certeza que gostará de ler SUPER INTERESSANTE.

¡Aborrece-te! Serás mais criativo | Super Interessante nº 298 de Fevereiro de 2023

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Na verdade, o tema da capa (Aborrece-te! Serás mais criativo), põe-me de bom humor. Quase parece um elogio confiante de que esta vida pesada pela inércia, que por vezes levamos no século XXI, pode ajudar-nos quando se trata de apresentar boas ideias, pode ativar certas áreas do cérebro que de outra forma estariam no «lado oculto da lua». Apenas uma nuance: há que diferenciar entre ser um abúlico, um chato, e ser alguém que se aborrece. E é aí que volto a sorrir: imaginando de que lado estou ou de que lado os outros me vêem. Para dar apenas um exemplo: os psicólogos Sandi Mann e Rebekah Cadman da University of Central Lancashire, no Reino Unido, pediram a parte dos participantes no seu estudo, que copiassem números de uma lista telefónica antes de lhes pedir que pensassem em todas as utilizações possíveis para um copo de plástico. Aqueles a quem anteriormente foi dada esta tediosa tarefa acabaram sendo mais criativos. O estado de tédio estimula-nos a explorar a nossa criatividade, porque o cérebro está a indicar que a situação atual é deficiente e que é preciso motivar-se para avançar. Então o cérebro, quando se aborrece, salta como uma lebre e obriga-nos a fazer coisas de formas inabituais para fugir daquela zona plana. Como sempre, este não é o único artigo na sua revista que o estimulará: o que pensaria se eu lhe dissesse que o calor “derrete” certos tipos de cancros? E como responderíamos à legalização da canábis terapêutica ou se teremos um oceano saudável e bem cuidado até 2030, como reclama a ONU? Tenho a certeza que gostará de ler SUPER INTERESSANTE.