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Morfologia galáctica | Super Interessante Digital nº 303 de Julho de 2023

1,60 

Somos seres «classificadores». Precisamos de ordem, o nosso cérebro pede-a a toda a hora; os seres humanos valem-se do estabelecimento de genealogias, hierarquias ou outros sistemas de agrupamento para compreender as coisas. Não sei se se trata de uma faculdade ou de uma deficiência, mas em todo o caso, se não o fizermos, podemos entrar em «loop». E, logicamente, quando olhamos para o céu, não temos outra opção senão parcelá-lo para «captar o inapreensível». Assim, nos anos 30 do séc. XX, uma vez aceite a existência de galáxias exteriores, o primeiro passo foi o seu estudo taxonómico, e o primeiro a desenvolver um sistema de classificação galática foi Edwin Hubble no seu livro The realm of galaxies em 1936 (ou seja, menos de dez anos depois de ter demonstrado a existência de galáxias exteriores). Nessa altura, este método (bem como outros posteriores) baseava-se nas variantes morfológicas das galáxias, que eram estabelecidas pelas suas diferentes propriedades estruturais que podiam ser estudadas através de imagens ópticas (as únicas disponíveis na altura). Elípticas, irregulares ou lenticulares, espirais…, o astrofísico Miguel Ángel Sabadell descreve-as no nosso tema de capa, com a familiaridade e a amenidade que o caracterizam: como se se tratasse de uma simples flor que brotou no jardim da sua casa. Outros artigos que lhe chamarão a atenção? Certamente, como foi a participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial, como se estabelecem os estereótipos de género, como abordar essa doença cada vez mais presente, que é a depressão, os tsunamis árticos que as alterações climáticas podem provocar, a fusão nuclear como fonte de energia. Muitos temas, como sempre. Boa leitura.

Morfologia galáctica | Super Interessante Digital nº 303 de Julho de 2023

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Somos seres «classificadores». Precisamos de ordem, o nosso cérebro pede-a a toda a hora; os seres humanos valem-se do estabelecimento de genealogias, hierarquias ou outros sistemas de agrupamento para compreender as coisas. Não sei se se trata de uma faculdade ou de uma deficiência, mas em todo o caso, se não o fizermos, podemos entrar em «loop». E, logicamente, quando olhamos para o céu, não temos outra opção senão parcelá-lo para «captar o inapreensível». Assim, nos anos 30 do séc. XX, uma vez aceite a existência de galáxias exteriores, o primeiro passo foi o seu estudo taxonómico, e o primeiro a desenvolver um sistema de classificação galática foi Edwin Hubble no seu livro The realm of galaxies em 1936 (ou seja, menos de dez anos depois de ter demonstrado a existência de galáxias exteriores). Nessa altura, este método (bem como outros posteriores) baseava-se nas variantes morfológicas das galáxias, que eram estabelecidas pelas suas diferentes propriedades estruturais que podiam ser estudadas através de imagens ópticas (as únicas disponíveis na altura). Elípticas, irregulares ou lenticulares, espirais…, o astrofísico Miguel Ángel Sabadell descreve-as no nosso tema de capa, com a familiaridade e a amenidade que o caracterizam: como se se tratasse de uma simples flor que brotou no jardim da sua casa. Outros artigos que lhe chamarão a atenção? Certamente, como foi a participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial, como se estabelecem os estereótipos de género, como abordar essa doença cada vez mais presente, que é a depressão, os tsunamis árticos que as alterações climáticas podem provocar, a fusão nuclear como fonte de energia. Muitos temas, como sempre. Boa leitura.