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Neuroprivacidade | Super Interessante Digital nº 293 de Setembro de 2022

1,60 

Aimparável evolução tecnológica levanta, inevitavelmente (e para nosso bem) questões éticas. É agora possível tanto registar a atividade neuronal como agir diretamente sobre certas regiões do cérebro. Por exemplo, uma das últimas inovações é o desenvolvimento de uma interface neural direta capaz de captar a atividade elétrica do cérebro e entregar esta informação a um computador para que possa ser processada e interpretada. Isto é conseguido através da simples instalação de sensores que registam as ondas cerebrais e não requerem qualquer intervenção cirúrgica. Estes avanços podem melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, uma vez que ao intervir na atividade elétrica do cérebro, os efeitos de doenças como Parkinson, dores crónicas ou perturbações neurológicas podem ser atenuados. No entanto, o que acontece se os dados registados forem utilizados para outros fins? É aí que importa impor limites legais. O que aconteceria se estes dispositivos identificassem as nossas emoções e padrões de comportamento e os associassem a estímulos específicos? É sem dúvida um tema apaixonante, um debate multidisciplinar que temos de enfrentar e que mereceu ser o protagonista da nossa capa. Contudo, nesta edição encontrará outros artigos que, como sempre, não o deixarão indiferente: a verdade sobre os filmes snuff, a intervenção de hormonas em ciclos anuais e não apenas em ritmos circadianos, a explicação de como o Sol brilha, o que é a perspetiva quântica, como se formou oxigénio da Terra, quem foram os misteriosos Nabateus, as pessoas que construíram a bela Petra, ou como as alterações climáticas afetam o equilíbrio emocional. Tenho a certeza de que desfrutará da leitura de cada um deles.

Neuroprivacidade | Super Interessante Digital nº 293 de Setembro de 2022

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Aimparável evolução tecnológica levanta, inevitavelmente (e para nosso bem) questões éticas. É agora possível tanto registar a atividade neuronal como agir diretamente sobre certas regiões do cérebro. Por exemplo, uma das últimas inovações é o desenvolvimento de uma interface neural direta capaz de captar a atividade elétrica do cérebro e entregar esta informação a um computador para que possa ser processada e interpretada. Isto é conseguido através da simples instalação de sensores que registam as ondas cerebrais e não requerem qualquer intervenção cirúrgica. Estes avanços podem melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, uma vez que ao intervir na atividade elétrica do cérebro, os efeitos de doenças como Parkinson, dores crónicas ou perturbações neurológicas podem ser atenuados. No entanto, o que acontece se os dados registados forem utilizados para outros fins? É aí que importa impor limites legais. O que aconteceria se estes dispositivos identificassem as nossas emoções e padrões de comportamento e os associassem a estímulos específicos? É sem dúvida um tema apaixonante, um debate multidisciplinar que temos de enfrentar e que mereceu ser o protagonista da nossa capa. Contudo, nesta edição encontrará outros artigos que, como sempre, não o deixarão indiferente: a verdade sobre os filmes snuff, a intervenção de hormonas em ciclos anuais e não apenas em ritmos circadianos, a explicação de como o Sol brilha, o que é a perspetiva quântica, como se formou oxigénio da Terra, quem foram os misteriosos Nabateus, as pessoas que construíram a bela Petra, ou como as alterações climáticas afetam o equilíbrio emocional. Tenho a certeza de que desfrutará da leitura de cada um deles.