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Seremos Imortais? | Super Interessante nº 301 de Maio de 2023

5,50 

Hay existencias

Há alguns meses atrás, cientistas da Universidade de Yale nos Estados Unidos conseguiram algo impossível — que algumas células cerebrais de porcos que tinham sido mortos quatro horas antes, se tornassem novamente ativas — e assim demonstraram algo invulgar: a morte das células pode ser detida e estas podem estabelecer ligação com o órgão principal. Claramente, como Zvonimir Vrselja, um dos investigadores, diz na nossa história de capa, embora não tenha sido registada qualquer atividade elétrica cerebral e o coração não tenha sido totalmente restaurado, conseguiram que as células fizessem algo que não são capazes de fazer quando se está morto, e isto abre todo um campo de possibilidades médicas e, sem dúvida, incertezas éticas sobre, no mínimo, o que consideramos «morte». O que significará isto a longo prazo: que a ciência no futuro será capaz de prolongar a vida, de nos «ressuscitar»? Não sabemos. Entre os avanços mais tangíveis para a saúde que podem ser retirados deste feito está a realização «(…) de intervenções adicionais antes da paragem cardiorrespiratória ser considerada irreversível». Por outras palavras, o transplante de órgãos em condições hoje inviáveis, como salienta Beatriz Domínguez-Gil, uma das maiores especialistas mundiais em transplantes. E isso introduz muita esperança, mesmo que ainda haja um longo caminho a percorrer. Para além deste tema surpreendente, trazemos outras grandes questões nesta edição: até que ponto a inteligência artificial nos irá substituir? Foram os neandertais absorvidos pelo Homo sapiens? Os traumas podem ser «transferidos» de geração em geração? Quem compõe aquele clube mortífero da net, chamado os incel? Como podem ver, uma leitura rica e diversificada que sempre tentamos oferecervos. Obrigado pela vossa companhia, dizemos todos nós, equipa da SUPER INTERESSANTE

Seremos Imortais? | Super Interessante nº 301 de Maio de 2023

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Há alguns meses atrás, cientistas da Universidade de Yale nos Estados Unidos conseguiram algo impossível — que algumas células cerebrais de porcos que tinham sido mortos quatro horas antes, se tornassem novamente ativas — e assim demonstraram algo invulgar: a morte das células pode ser detida e estas podem estabelecer ligação com o órgão principal. Claramente, como Zvonimir Vrselja, um dos investigadores, diz na nossa história de capa, embora não tenha sido registada qualquer atividade elétrica cerebral e o coração não tenha sido totalmente restaurado, conseguiram que as células fizessem algo que não são capazes de fazer quando se está morto, e isto abre todo um campo de possibilidades médicas e, sem dúvida, incertezas éticas sobre, no mínimo, o que consideramos «morte». O que significará isto a longo prazo: que a ciência no futuro será capaz de prolongar a vida, de nos «ressuscitar»? Não sabemos. Entre os avanços mais tangíveis para a saúde que podem ser retirados deste feito está a realização «(…) de intervenções adicionais antes da paragem cardiorrespiratória ser considerada irreversível». Por outras palavras, o transplante de órgãos em condições hoje inviáveis, como salienta Beatriz Domínguez-Gil, uma das maiores especialistas mundiais em transplantes. E isso introduz muita esperança, mesmo que ainda haja um longo caminho a percorrer. Para além deste tema surpreendente, trazemos outras grandes questões nesta edição: até que ponto a inteligência artificial nos irá substituir? Foram os neandertais absorvidos pelo Homo sapiens? Os traumas podem ser «transferidos» de geração em geração? Quem compõe aquele clube mortífero da net, chamado os incel? Como podem ver, uma leitura rica e diversificada que sempre tentamos oferecervos. Obrigado pela vossa companhia, dizemos todos nós, equipa da SUPER INTERESSANTE